A festividade em honra à São Brás iniciou neste domingo (26), após uma Santa Missa presidida pelo Reitor do Seminário Mãe da Divina Providência, Padre Francisco Maria Saraiva. A celebração foi realizada na Comunidade São Brás, que integra a Paróquia de Nazaré, localizada na Av. Gov. José Malcher, Passagem Tapajós, nº 39.

Durante a homilia, o sacerdote ressaltou a importância de incentivar os jovens a ingressarem à vida missionária e vocacional, uma vez que tornar-se-ão frutos gerados pelas sementes germinadas pelo trabalho realizado pelas pastorais e comunidades. “Temos que ter o ardor missionário que nos faz levar a Palavra de Deus para o mundo. Temos que encontrar discípulos para gerar os frutos. Assim como o Santo Papa Francisco nos ensinou, temos que ser a Igreja em saída”, explicou.

Com o tema ““Com São Brás anunciando o Salvador”, a comunidade organizou uma programação especial que acontecerá até o dia 03 de fevereiro. Confira:

27 a 31/01 – Novena às 19h;
Celebração Eucarística, 19h30;

01/02 – Adoração ao Santíssimo Sacramento, às 19h;

02/02 – Procissão seguida de Celebração Eucarística, às 8h

03/02 – Missa Solene seguida de Bênçãos das Gargantas, às 19h

Quem foi São Brás?

Nasceu na cidade de Sebaste, Armênia, no final do século III. São Brás foi médico, mas entrou numa crise, não profissional, pois era bom médico e prestava um ótimo serviço à sociedade. Mas nenhuma profissão, por melhor que seja, consegue ocupar aquele lugar que é somente de Deus. Então, providencialmente, porque ele ia se abrindo e buscando a Deus, foi evangelizado. Esta mudança não foi somente no âmbito da religião, sua busca por Nosso Senhor Jesus Cristo estava ligada ao seu profissional e muitas pessoas começaram a ser evangelizadas através da busca de santidade daquele médico.

Numa outra etapa de sua vida, ele discerniu que precisava se retirar. Para ele, o retiro era permanecer no Monte Argeu, na penitência, na oração, na intercessão para que muitos encontrassem a verdadeira felicidade como ele a encontrou em Cristo e na Igreja. Mas, na verdade, o Senhor o estava preparando, porque, ao falecer o bispo de Sebaste, o povo, conhecendo a fama do santo eremita, foi buscá-lo para ser pastor. Ele, que vivia naquela constante renúncia, aceitou ser ordenado padre e depois bispo; não por gosto dele, mas por obediência.

Sucessor dos apóstolos e fiel à Igreja, era um homem corajoso, de oração e pastor das almas, pois cuidava dos fiéis na sua totalidade. Evangelizava com o seu testemunho.

São Brás viveu num tempo em que a Igreja foi duramente perseguida pelo imperador do Oriente.

São Brás foi preso e sofreu muitas chantagens para que renunciasse à fé. Mas por amor a Cristo e à Igreja, preferiu renunciar à própria vida. Em 316, foi degolado.

Conta a história que, ao se dirigir para o martírio, uma mãe apresentou-lhe uma criança de colo que estava morrendo engasgada por causa de uma espinha de peixe na garganta. Ele parou, olhou para o céu, orou e Nosso Senhor curou aquela criança.

 

Texto: Yêda Sousa – Ascom Basílica Santuário de Nazaré

com informações Canção Nova