Pelo poder da ressurreição de Jesus Cristo, nossos anseios foram realizados, tornaram-se reais. Somos eternos! “Eis que faço novas todas as coisas”, isto é, eternas, sem caducar, sem envelhecer, sem a ação do tempo, que não existe mais.

“Para quem vive em Cristo, a morte é a passagem da peregrinação terrena à pátria do Céu, onde o Pai acolhe a todos os filhos, “de toda nação, raça, povo e língua”” (Apocalipse 7,9).

Este dia, dedicado à reflexão sobre o término de nossa caminhada nesta vida, longe de nos tirar a alegria de ser, nos aumenta o júbilo porque não só fomos criados à imagem da Vida e semelhança que é Jesus, mas fomos resgatados, recriados, por sua morte e ressurreição, para a Vida eterna com Ele e com nossos entes queridos. A Igreja sempre celebra aquilo que provém de uma tradição, daquilo que é fruto de uma experiência de fé no seio da comunidade cristã. Dia de Finados é dia de esperança.  A morte ressignifica a vida e é considerada o ponto fraco de todas as fraquezas humanas. O medo da morte acovarda o homem diante da opressão, e o impede de testemunhar.

De acordo com a liturgia da Igreja Católica, para os que creem a vida não é tirada, mas transformada. Dia de finados é, portanto, dia de rezarmos por todos aqueles que se foram, para que o Deus de misericórdia o acolha na morada celeste.

Neste sábado (02), na Basílica Santuário de Nazaré, as celebrações serão realizadas nos seguintes horários: 7h,7h30, 12h, e 17h

Texto: com informações do Vatican News