Reflexão do Evangelho – Mateus 16, 13-19

Nos Apóstolos está o testemunho seguro do Espírito acerca de tudo aquilo que devemos crer de Cristo. Particularmente, Paulo nos deixou a teologia bíblica que deve ser a herança de todos aqueles que são chamados a pregar o Evangelho: visão plena do Plano de Deus, de Cristo que é Justiça de Deus, o Adão novo, a Cabeça da Igreja.          

À luz da condição gloriosa do Senhor Ressuscitado, atentos às suas palavras no momento da Ascensão, entendemos com que autoridade Jesus falou no momento em que declarou que constituiria Pedro como Rocha, sobre a qual fundamentaria a sua Igreja.

No último domingo da Páscoa, lemos o evangelho em que Jesus confiava a Pedro “as suas ovelhas”. Lc 22,31-32 nos lembra que Jesus rezou por Pedro para que, convertido, confirmasse na fé os seus. Temos um Pastoreio exercido por um mandato de Cristo Senhor que nos garante a integridade da doutrina e a sua correta interpretação.

A vitalidade da Igreja está na força divina de Jesus, a quem todo poder foi dado. A grandeza de cada fiel depende do heroísmo, segundo o qual vive a sua fé: “Manifesta-se a justiça da fé para a fé” (Rm 1,17). Não devemos temer aqueles que matam o corpo. É para temer Aquele que pode destruir corpo e alma na Geena (Mt 10,28). Quem não sucumbe à tentação do desânimo terá parte na herança eterna dos santos (Hb 10,36).

Padre Ferdinando Maria Capra pertence à Ordem dos Clérigos de São Paulo (Barnabitas) e serve no Rio de Janeiro (RJ).