Mediante um Decreto publicado no mês de março, pela Congregação do Culto Divino e da Disciplina dos Sacramentos, Papa Francisco determinou a inscrição da Memória da “Bem-Aventurada Virgem, Mãe da Igreja” no Calendário Romano Geral.
Esta memória será celebrada todos os anos na Segunda-feira depois de Pentecostes. O motivo da celebração é brevemente descrito no Decreto “Ecclesia Mater“: favorecer o crescimento do sentido materno da Igreja nos Pastores, nos religiosos e nos fiéis, como, também, da genuína piedade mariana.
Ainda no Decreto, assinado pelo prefeito do dicastério, o cardeal Robert Sarah, podemos ler: “Esta celebração ajudará a lembrar que a vida cristã, para crescer, deve ser ancorada no mistério da Cruz, na oblação de Cristo no convite eucarístico e na Virgem oferente, Mãe do Redentor e dos redimidos”.
Em anexo ao decreto, foram apresentados, em latim, os respectivos textos litúrgicos, para a Missa, o Ofício Divino e para o Martirológio Romano. As Conferências Episcopais providenciarão a tradução e aprovação dos textos, que, depois de confirmados, serão publicados nos livros litúrgicos da sua jurisdição.
Nos lugares onde a celebração da Bem-Aventurada Virgem Maria, por norma do direito particular aprovado, já é celebrada num dia diferente com grau litúrgico mais elevado, tudo poderá continuar desse modo.
Três mistérios a contemplar no silêncio
“O desejo é que esta celebração, agora para toda a Igreja, recorde a todos os discípulos de Cristo que, se queremos crescer e enchermo-nos do amor de Deus, é preciso enraizar a nossa vida sobre três realidades: na Cruz, na Hóstia e na Virgem – Crux, Hostia et Virgo. Estes são os três mistérios que Deus deu ao mundo para estruturar, fecundar, santificar a nossa vida interior e para nos conduzir a Jesus Cristo. São três mistérios a contemplar no silêncio”.

 

Com informações da Rádio Vaticano