Em 1968, atendendo pedidos dos fieis, que alegavam ser a imagem do Colégio Gentil bastante diferente da imagem original, o então Pároco de Nazaré, Padre Luciano Brambilla, resolveu encomendar uma réplica da imagem para que fosse utilizada nas procissões e cerimônias oficiais. A tarefa, que contou com a ajuda da senhora Mizar Bonna, ficou a cargo do escultor italiano Giacomo Mussner, a quem foram enviadas diversas fotografias mostrando inclusive as medidas exatas da imagem original, mas com um pedido importante: Maria teria que ter o rosto das mulheres amazônicas e o Menino Jesus a aparência de uma criança indígena.

De acordo com Mizar Bonna, o escultor pode ter se enganado com as fotografias enviadas, fazendo com que remetesse primeiramente uma imagem esculpida com manto e com aparência das imagens desenhadas para os cartazes antigos. Como esta não foi aceita, foi doada para o município de Bragança-PA, onde passou a ser utilizada no Círio de Nazaré.

A segunda imagem enviada é a que temos hoje. As cores e detalhes da pintura são praticamente as mesmas, a principal diferença está no burel (manta que cobre o Menino) que na imagem original possui detalhes em prata e na peregrina em ouro. Passou a ser utilizada a partir do Círio de 1969.

Do costume antigo da imagem do Colégio Gentil retornar para a capela da escola após a Festa, algumas pessoas ainda pensam que ela permanece lá durante o restante do ano, mas a verdade é que ela fica na sacristia da Basílica.