Neste segundo domingo do Advento, acende-se a segunda vela que  simboliza a esperança, e representa a fé dos Patriarcas. Eles creram no dom da terra prometida. Para nós, simboliza a esperança da vida eterna com Deus, desfrutando de sua vida bem-aventurada. Essa esperança está toda em Jesus, que nascerá da tribo de Judá: “Brotará uma vara do tronco de Jessé, e um rebento brotará de suas raízes” (Is 11,1).

Pela fé, os Patriarcas (Abraão, Isaque, Jacó) superaram todos os obstáculos e tomaram posse das Promessas de Deus. Nós, também, acreditamos no perdão de Deus, e numa vida reconciliada com Ele. “Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento” (Mt 3,8).

É também, uma oportunidade de meditarmos em nossa ; nossa opção religiosa por Jesus Cristo; nosso amor e compromisso com a Santa Igreja Católica – instituída por Ele para levar a salvação a todos os homens, de todos os tempos. Qual tem sido o meu papel e o meu lugar na Igreja? Tenho sido o missionário que Jesus espera de todo batizado, para salvar o mundo?

Leituras:

(Is 40,1-5.9-11; SI 84; 2Pd 3,8-14; Mc 1,1-8)

As leituras que nos orientam neste segundo domingo nos chamam à conversão: A primeira leitura traz duas dimensões fundamentais a serem consideradas em nossa vida de fé.

A primeira refere-se à conversão motivada pela consolação de Deus. O povo exilado na Babilónia, marcado pelo sofrimento – e já de certo modo adaptado à situação – já não tem esperança de um retorno para a pátria. Consolados por Deus, são convidados a empreender o caminho da conversão. É preciso preparar os caminhos do Senhor, metáfora para falar da necessidade de renovar o coração e mentalidade para ouvir e acolher a voz libertadora de Deus.

A segunda dimensão é a presença de Deus como salvador de seu povo. Mesmo no exílio, longe do templo e dos sacrifícios a ele oferecidos, o Senhor manifesta seu braço forte para conduzir o povo de volta à pátria, à dignidade filial.