No domingo passado celebramos o último domingo da Quaresma. O Senhor nos propôs um longo caminho de reflexão, de busca pelo crescimento, pela vida de santidade, pela purificação. Com a sua Paixão, Morte e Ressurreição, Jesus vem como Messias realizar as promessas e instaurar o Reino de Deus, da paz, da fraternidade e do Amor.

A cada celebração a Palavra de Deus clamou a busca pela conversão, nos fez recordar a importância de vivenciar com mais intensidade os três importantes pilares da vida cristã: oração, penitência e caridade; que nos ajudam a parecer mais com Jesus Cristo, já que por ação do pecado, nos afastamos de Deus.

Vivenciar esses três pilares nos revela o quão grandioso, implacável e surpreendente é o Amor de Jesus por todos nós. Jesus sempre teve clareza da missão que assumiu, Ele foi capaz de aceitar passar por um sofrimento sem precedentes para nos salvar. Este ato supremo de redenção da humanidade nos revela o quanto o Pai acredita em seus filhos, o quanto espera de nós.

O exemplo de Cristo nos constrange. Deus nos doou cem por cento de si, em Jesus, livremente, para nos salvar. E quantas vezes fazemos mal uso da nossa liberdade. Quantas vezes revestidos de indiferença com as obras sociais e de evangelização da nossa Igreja deixamos de cumprir fielmente a missão que Ele nos deixou, ou simplesmente optamos em não experienciar o Ser Igreja, o Ser Comunidade, o Ser evangelizador, o Ser Dizimista.

Jesus nos convida a fazer a experiência do compromisso de vida, da oração silenciosa, da caridade generosa e do Amor sem medidas para que quando iluminados pelo testemunho do Espírito Santo o nosso coração possa reconhecer verdadeiramente que Deus é o Senhor, doador da vida e de todo bem. Tomemos a mão da Virgem Maria para interceder por nossa busca incessante pelo Amor vivificador e transformador de Cristo que nos ensinar a caminhar de modo digno, grato e santo; e infundidos pela fé e em uma profunda comunhão com a Igreja, tomemos a devolução do Dízimo com um ato de comprometimento com as Obras de Deus que mantém viva a esperança no mundo transformado pela morte e pela ressurreição de Jesus, pois, agora a missão evangelizadora de Jesus é nossa.

 

Texto: Fathiane Araújo