Semana Santa: viver o mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo
É tempo da misericórdia do Pai, da ternura do Filho e do amor do Espírito Santo.

Com a entrada de Jesus em Jerusalém, cidade onde ocorrera sua morte de cruz e ressurreição, a Semana Santa inicia de fato. A Semana Santa é o momento mais intenso de todo o Ano Litúrgico cristão. O adjetivo santo que se acrescenta ao dia da semana indica que celebramos o mistério santo do que Jesus fez por nós, o mais santo da nossa fé: a Paixão, morte, sepultura e Ressurreição de Jesus. Na Bíblia, a santidade vem de Deus. Deus é o Santo. Os fiéis não conhecem a santidade, mas descobrem ao observar as obras de Deus e a revelação de Deus, o Santo.
A Semana Santa é uma semana de contemplação das obras de Deus no seu Filho Jesus Cristo. É tempo de admirar: Deus, no seu Filho Jesus Cristo, nos revelou o amor até ao extremo. Quer o que celebramos, quer o modo como celebramos, são para que resplandeça a sua obra. A liturgia bem celebrada faz com que resplandeça a sua obra. Ao celebrarmos nos santificamos, quer dizer, confrontamos a nossa vida com a de Deus. Ao contemplar o Deus santo escutamos: «Sede santos como Deus é santo» (Lv 19, 2; 20, 26). Cristo é Santo pela sua filiação divina e pela presença do Espírito Santo.
Durante a Semana Santa, acontecem cerimonias importantes, que relembram aos cristãos o amor e o sacrifico de Jesus pela humanidade. O Domingo de Ramos é o primeiro grande acontecimento desta semana, na qual Cristo é homenageado e nele se é proclamado a sua Divina Realeza. Por meio dos evangelhos que relatam os dias de segunda, terça e quarta, é contemplado Maria de Betânia ungindo os pés de Jesus, após, Cristo revela o que se passa no coração de Judas Iscariotes e, em seguida, a celebração com os Apóstolos da festa da Páscoa judia e a traição de Judas.
Na Quarta-feira Santa, a Basílica Santuário de Nazaré terá um momento inédito, o Ofício das Trevas, que mostra, de forma bastante clara, a figura do servo sofredor. Junto com ele, os cristãos rezam e meditam sobre os sofrimentos da Paixão e Morte na Cruz de Jesus Cristo. Essa celebração é muito antiga, com relatos do século IX, e ganhou o nome atual no século XII. Um elemento central do Ofício de Trevas é o “tenebrário” – candelabro com quinze velas. Ao longo do ofício as velas vão sendo apagadas, com algumas particularidades. É a primeira vez que será realizado na Casa da Rainha da Amazônia.
Na Quinta-Feira Santa, é celebrada a Ceia do Senhor na qual vivenciamos a instituição da Eucaristia e do sacerdócio, bem como o mandamento do amor com que Cristo nos amou até o fim (cf. Jo 13, 1).
A Sexta-feira Santa é o dia de luto. Não há Santa Missa, mas celebração da Paixão do Senhor em três partes: Liturgia da Palavra, Adoração da Cruz e a Sagrada Comunhão. É marcado pelo silêncio, meditação e oração diante da morte do Senhor que, através dela, trouxe a salvação para a humanidade. “Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que tinha chegado a sua hora, hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13,1).
Chegado o Sábado Santo, é o momento de oração e espera por meio da Vigília Pascal, conhecida também conhecida como a mãe de todas as vigílias, composta pela Liturgia da Luz, Liturgia da Palavra, Liturgia Batismal e Liturgia Eucarística.
No Domingo Santo, é o dia de nos alegrarmos a glorificação de Deus que Cristo realizou quando ressuscitou. Em Cristo ressuscitado a vida vence a morte. A certeza da ressurreição do Nosso Senhor nos abre a esperança de que a morte não tem a última palavra.
Participe de todas as cerimônias da Semana Santa na Basílica Santuário de Nazaré, para que assim a Páscoa do Senhor seja um dia verdadeiramente “novo” para a humanidade. Confira a programação:
Domingo de Ramos: 13.04
– Missas na Basílica Santuário de Nazaré: 6h30, 8h, 10h, 12h, 16h, 18h e 20h;
– Procissão do Altar da Praça Santuário para a Basílica: Missa das 10h.
– Missas nas Comunidades Santo Antônio Maria Zaccaria: 8h30, Santa Bernadete: 8h30, São Brás: 9h, Santa Bernadete e Sagrada Família: 10h.
Segunda-feira Santa: 14.04
– Horários de missas: 7h, 9h: Capela Bom Pastor, 12h e 18h;
– Mutirão de confissão: de 8h às 12h e de 15h às 20h.
Terça-feira Santa: 15.04
– Horários de missas: 7h, 9h: Capela Bom Pastor, 12h e 18h.
Quarta-feira Santa: 16.04
– Horários de missas: 7h, 9h: Capela Bom Pastor, 12h e 18h;
– Oficio das Trevas: 19h;
– Procissão Nosso Senhor dos Passos: saída da Catedral Metropolitana de Belém para Basílica Santuário de Nazaré: às 19h00 com previsão de chegada às 20h30.
Quinta-feira Santa: 17.04
– Santa Missa da Ceia do Senhor e Lava pés na Basílica Santuário de Nazaré: 18h;
– Início da Vigília de adoração Eucarística: 20h;
– Missa nas Comunidades Santo Antônio Maria Zaccaria e Santa Bernadete: 19h (Seguida de Vigília).
Sexta-feira Santa: 18.04
– Encerramento da Vigília de adoração na Basílica: 12h;
– Saída da procissão Nosso Senhor dos Passos: 7h;
– Via Sacra com os Padres Barnabitas na Basílica de Nazaré: 9h;
– Paixão de Morte de Cristo na Basílica de Nazaré: 15h;
-Saída da Procissão do Senhor Morto: 17h.
Sábado Santo: 19.04
Missa na Basílica de Nazaré: 20h;
Missa nas Comunidades Santo Antônio Maria Zaccaria e Santa Bernadete: 19h.
Domingo de Páscoa: 20.04
– Horários de Missas na Basílica de Nazaré: 6h30, 8h, 10h, 12h, 16h, 18h e 20h;
– Missas nas Comunidades Santo Antônio Maria Zaccaria: 8h30, Santa Bernadete: 8h30, São Brás:9h e Sagrada Família: 10;
Que a Mãe do Ressuscitado nos aponte o caminho para Jesus Cristo, nosso único Salvador.
Texto: Bárbara Matoso – Ascom Basílica Santuário de Nazaré