“Filipe disse: ‘Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta’. Jesus respondeu: ‘Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me conheces? Quem me viu, tem visto o Pai. Como é que tu dizes: ‘Mostra-nos o Pai’? Não acreditas que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo; é o Pai que, permanecendo em mim, realiza as suas obras. Crede-me: eu estou no Pai e o Pai está em mim. Crede, ao menos, por causa destas obras” (Jo 14,8-11).

Bendita seja a aparente ingenuidade de Filipe, desejando ver o Pai! Daqui, parte nossa reflexão para o Dia dos Pais, comemorado no segundo domingo de agosto, quando a Igreja Católica no Brasil inicia, também, a Semana da Família.

vocação dos homens que se fazem pais tem a sua origem na paternidade do próprio Deus, sabendo, inclusive, que se aprende mais sobre família e sobre as relações entre as pessoas olhando para o alto, para a Santíssima Trindade. Paternidade, filiação, fraternidade, criatividade, todas as desejáveis características das pessoas podem encontrar no próprio Deus sua fonte. E permitam-me todos os pais envolvê-los na voragem de amor que é a vida divina, convidando-os a abrir o coração e redescobrir sua vocação e sua missão na família e na sociedade.

Texto: Dom Alberto Taveira Corrêa (Via: Canção Nova)