Tradicionalmente, a Guarda de Nazaré, realiza uma vistoria da Corda utilizada na Trasladação e Círio. O objetivo é identificar se há um dos principais ícones da grande festa da Rainha da Amazônia chegou à Belém em perfeito estado.

Na oportunidade, será feita a divisão das metragens que serão destinadas aos locais onde ficarão em exposição.

A corda foi produzida em Santa Catarina, como nos anos anteriores. A empresa responsável é a Itacorda e a Expresso Vida Transporte foi a responsável pela  chegada em Belém. Um dos símbolos que representam a fé dos devotos de Nossa Senhora de Nazaré é de sisal, tem 800 metros de comprimento com 50 milímetros de diâmetro. A corda chega em Belém dividida em duas partes de 400 metros.  Ela permanece adaptada às estações de metal que auxiliam no traslado das berlindas durante as romarias.

Histórico – A corda passou a fazer parte do Círio em 1885, quando uma enchente da Baía do Guajará alagou a orla desde próximo ao Ver-o-Peso até as Mercês, no momento da procissão, fazendo com que a berlinda ficasse atolada e os cavalos não conseguissem puxá-la. Os animais então foram desatrelados e um comerciante local emprestou uma corda para que os fiéis puxassem a berlinda. Desde então, foi incorporada às festividades e passou a ser o elo entre Nossa Senhora de Nazaré e os fiéis.