Reflexão do Evangelho – Lucas 16,1-13

Ant. da Comunhão – A criatura está em harmonia com o Criador quando, pela observância da Lei, vive a vontade dele.

Ant. de entrada – Deus manifesta a sua Glória em favor dos que se voltam a ele e se torna o garantidor da sua vida.

Oração – O amor a Deus e o amor ao próximo resumem a Lei. Vividos, criam a condição da vida eterna em nós, enquanto são a condição da presença da vida de Deus em nós.

1ª leitura – Pela voz do profeta ouvimos qual é a sentença reservada aos que praticam a injustiça. É bom experimentar a satisfação do sucesso. Mas ele é plena realização quando obtido de forma honesta. A arbitrariedade, o roubo, o despotismo são injustiças, que tornam o homem ímpio e perverso.

Sl 112 – O salmo descreve o Deus que promete a salvação. Dos altos céus, sentado no seu trono, vê e julga as nações.

2ª Leitura – A oração inclui, também, os que governam. Precisamos de uma vida tranquila. O intuito último, contudo, é a condição de promover o espírito, na piedade e com dignidade, todos alcançando a salvação e a comunhão de vida com o Verdadeiro.

Nunca devemos esquecer o fato histórico da nossa redenção, o momento em que o nosso irmão, o homem Jesus de Nazaré, a Descendência prometida, na condição de Pessoa divina que assumiu a natureza humana, “se entregou em resgate por todos”.

Evangelho – Deus é o rico da parábola. Quem é dignificado com cargos de administração dos seus bens tem que ser honesto e se aplicar nas suas obras como filho da luz. É este o caminho da verdadeira grandeza. Servir-se do dinheiro para servir a Deus.

Sobre as oferendas – Para viver no equilíbrio e ambicionar os verdadeiros valores, da forma que a Liturgia de hoje nos ensina, precisamos da graça de Deus, que só o sacramento pode nos comunicar. Depois da Comunhão – Na Liturgia está a graça, na vida está a condição para crescermos agradando ao Senhor.

Padre Ferdinando Maria Capra pertence à Ordem dos Clérigos Regulares de São Paulo (Barnabitas) e serve no Rio de Janeiro (RJ).