Reflexão do Evangelho – Lucas 16,19-31

 

Estamos na fase final do Ano Litúrgico. Apresentam-se  grandes parábolas quais a do filho pródigo, do mau administrador, e hoje, a do rico epulão. Elas querem nos levar a refletir sobre o Plano de Deus para que nos engajemos sempre mais seriamente em favor do Reino de Deus. A parábola do filho pródigo nos mostrou a ternura do Criador com a criatura, como a de um pai que sempre quer que o filho não pereça, mas que torne a viver. Hoje, Jesus quer nos alertar sobre o quanto nos prejudicamos quando profanamos a nossa vida, porque traídos pela idolatria do ouro. Espera-nos uma eternidade infeliz, por ter vivido uma vida miserável, desprezando os nobres valores morais da sensibilidade com o próximo que poderíamos ter socorrido, desprezando qualquer engajamento no conhecimento da revelação divina e os ensinamentos da pessoa do Filho, Revelação clara da vontade do Pai. Ele a implementou na obediência até a morte de cruz. Tudo estará, para sempre, perdido com a nossa morte.

Padre Ferdinando Maria Capra pertence à Ordem dos Clérigos Regulares de São Paulo (Barnabitas) e serve no Rio de Janeiro (RJ).