Estamos celebrando um novo mês! Para nós cristãos católicos maio é dedicado à Maria, Mãe de Jesus e nossa. Falar de Maria sem ao menos tocar no tema da maternidade é inevitável. A maternidade de Maria muitas vezes é comparada à maternidade de outras mulheres que encontramos pelos caminhos da vida: nossas mães, avós, tias, madrinhas, irmãs. Por isso, vale lembrar sempre que este mês é também dedicado às mães. Elas são para nós inspiração! Assim, olhando para a mãe de Jesus, recordamos o seu exemplo maternal, sustentado pela fé n’Aquele que a proclama feliz, porque olha para a humildade de sua serva obediente que não hesitou ante a mensagem recebida: “Não temas, Maria!” (cf. Lc 1,30).

Exemplo perfeito de mãe e mulher! Maria viveu a serviço do Evangelho, que é o próprio filho, tornando-se servidora primeira de uma promessa feita à sua descendência. Hoje, olhando para muitas mulheres, vemos nelas o rosto de Maria, mulheres que lutam pela vida de seus filhos, que são capazes de enfrentar tudo e todos por causa deles. Por isso, assim como Jesus, também nós devemos dar total atenção às nossas mães. Devemos ter a mesma preocupação de sempre: “Mãe, eis aqui o teu filho!”, prezando sempre pela maternidade de nossas mães que é dom de Deus.

À vista disso, recorramos aos ensinamentos de São Paulo VI que nos diz: [1]“[…] para o homem contemporâneo, – não raro atormentado entre a angústia e a esperança, prostrado mesmo pela sensação das próprias limitações… a bem-aventurada Virgem Maria contemplada no enquadramento das vicissitudes evangélicas em que interveio e na realidade que já alcançou na Cidade de Deus, proporciona-lhe uma visão serenadora e uma palavra tranquilizante: a da vitória da esperança sobre a angústia, da comunhão sobre a solidão, da paz sobre a perturbação, da alegria e da beleza sobre o tédio e a náusea, das perspectivas eternas sobre as temporais e, enfim, da vida sobre a morte.” Esse texto foi escrito há 50 anos e ainda hoje é tão atual, porque compreende nossa relação de fé, confiança e amor à Mãe de Jesus, especialmente nestes tempos tão sombrios que atravessa a humanidade.

Olhando para Mãe de Deus não percamos a esperança de dias melhores. Pois, assim como ela acreditou e confiou em Deus, nós também podemos confiar rezando: Maria, Mãe do Menino Jesus, que por sua maternal intercessão todos nós saibamos acolher a mensagem do presépio que é vida!

[1] TAVARES, Diác. Deivid; OLIVEIRA, Ir. Maria; PIASSI, Ir. Clarinda; SANTOS, Ir. Luiza dos; CAROTENUTO, Ir Francesca. Boletim de espiritualidade Paulina. São Paulo: Editora ?. Ano 2021, p. 4.

Texto: Paulo Cezar Oliveira Machado

Foto: Karol Coelho – ASCOM Basílica Santuário de Nazaré