Com o objetivo de promover a conscientização a cerca da violência sofrida pelas mulheres o Núcleo de Projetos Sociais (NUPS) das Obras Sociais da Paróquia de Nazaré realizou nesta quinta-feira (21) uma palestra com o tema: “O que é Feminicídio?”

A programação aconteceu graças a parceria do NUPS com o Tribunal de Justiça do Estado do Pará através da pedagoga Riane Freitas, que integra a Coordenadoria Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar.

Entre os temas abordados, foram tratados assuntos como a violência psicológica, sexual e física.

Conheça algumas formas de agressões que são consideradas violência doméstica no Brasil:

Humilhar, xingar e diminuir a autoestima

Agressões como humilhação, desvalorização moral ou deboche público em relação a mulher constam como tipos de violência emocional.

Tirar a liberdade de crença

Um homem não pode restringir a ação, a decisão ou a crença de uma mulher. Isso também é considerado como uma forma de violência psicológica.

Fazer a mulher achar que está ficando louca

Há inclusive um nome para isso: o gaslighting. Uma forma de abuso mental que consiste em distorcer os fatos e omitir situações para deixar a vítima em dúvida sobre a sua memória e sanidade.

Controlar e oprimir a mulher

Aqui o que conta é o comportamento obsessivo do homem sobre a mulher, como querer controlar o que ela faz, não deixá-la sair, isolar sua família e amigos ou procurar mensagens no celular ou e-mail.

Expor a vida íntima

Falar sobre a vida do casal para outros é considerado uma forma de violência moral, como por exemplo vazar fotos íntimas nas redes sociais como forma de vingança.

Atirar objetos, sacudir e apertar os braços

Nem toda violência física é o espancamento. São considerados também como abuso físico a tentativa de arremessar objetos, com a intenção de machucar, sacudir e segurar com força uma mulher.

Forçar atos sexuais desconfortáveis

Não é só forçar o sexo que consta como violência sexual. Obrigar a mulher a fazer atos sexuais que causam desconforto ou repulsa, como a realização de fetiches, também é violência.

Controlar o dinheiro ou reter documentos

Se o homem tenta controlar, guardar ou tirar o dinheiro de uma mulher contra a sua vontade, assim como guardar documentos pessoais da mulher, isso é considerado uma forma de violência patrimonial.

Quebrar objetos da mulher

Outra forma de violência ao patrimônio da mulher é causar danos de propósito a objetos dela, ou objetos que ela goste.

Denuncie a violência contra mulher! Confira os pontos de atendimento específicos para atender estes casos no Pará: http://www.policiacivil.pa.gov.br/delegacias-especializadas-no-atendimento-%C3%A0-mulher-deams-no-interior-do-par%C3%A1

Texto: Aline Andrade, com informações do Portal Brasil
Fotos: Aline Andrade – ASCOM Basílica Santuário de Nazaré