Reflexão do Evangelho ­– Mateus 13, 44-46

Ninguém poderia avaliar melhor as riquezas do Reino do que o próprio Jesus que o anunciava. De início, implica, de sua parte, uma ação irresistível, qual aquela de desbaratar as forças do Maligno, no poder do Espírito Santo (Mt 12,28). A narrativa do endemoniado gadareno, por si, bastaria para ressaltar a importância da ação libertadora de Jesus. Entende o valor do reino o discípulo que decide seguir Jesus, porque vê como a Verdade o liberta (Jo 8,31-32). O Reino dos Céus é Cristo Jesus com o Espírito, condição gratuita e universal de salvação. Vale a pena investir tudo em vista da posse de tão precioso tesouro.

O Reino dos Céus, dessa forma, acaba sendo a aglomeração dos homens que, como espertos comerciantes, visam fazer parte dele porque estão determinados em possuí-lo, como se fosse uma pérola de grande valor. Bem-aventurados são, portanto, os que, assumindo Jesus como Mestre e Guia, “andam como ele andou” (1Jo 2,6).

Padre Ferdinando Maria Capra pertence à Ordem dos Clérigos de São Paulo (Barnabitas) e serve no Rio de Janeiro (RJ).