Reflexão do Evangelho – Mateus 24,42-51

A vigilância nos é incutida desde o começo do Ano litúrgico. Vimo-la alimentada e motivada pelos mistérios da vida do Senhor que nos foram apresentados em cada tempo, Advento, Natal, Quaresma, Semana Santa, Tempo Pascal, e pela leitura do evangelista Marco, no Tempo Comum. Com esta perícope, volta a ser-nos apresentada por Mateus. No fim do Ano litúrgico no-la apresentará Lucas.

A vigilância está relacionada ao momento final e decisivo da nossa existência, quando teremos que nos apresentar diante do tribunal do Filho do Homem, que se apresentará “com todo poder e glória”.

O servo tem que ser encontrado ativo na sua tarefa para que o seu Senhor o convide a entrar na sala do banquete das núpcias do Cordeiro. Pela sua fidelidade receberá a “administração de todos os bens do seu Senhor” (v. 47). Isto nos faz compreender o que é a “comunhão dos santos” que professamos no Credo. Compreendemos, também, o porquê da indignação que levará o Senhor a condenar os hipócritas às trevas.

Padre Ferdinando Maria Capra pertence à Ordem dos Clérigos Regulares de São Paulo (Barnabitas) e serve no Rio de Janeiro (RJ).