Reflexão do Evangelho – Mateus 25,1-13
A parábola das 10 virgens resume os elementos que explicam o “Reino dos Céus”, enquanto visa ilustrar a natureza da relação nupcial de Deus com o seu povo. No NT, esta é significativamente citada pelos Evangelhos e Cartas de Paulo e apropriadamente utilizada pelo Apocalipse. As 10 virgens representam os fiéis da Igreja que podem ser divididos em insensatos e prudentes. As virgens prudentes, à semelhança dos servos que se dedicaram ao seu trabalho (24,45), enquanto vigilantes, esperavam o seu senhor que tardava chegar, se preocuparam em levar consigo uma reserva de óleo; as insensatas, não. As que não foram vigilantes acabaram perdendo a condição de entrar na sala do banquete, classificadas pelo noivo de desconhecidas.
A sentença final (25,13) mostra que a parábola da 10 virgens ilustra o “quando vai ser isso?”, do discurso escatológico de Mt 24. Não há dia e hora que possa ser conhecida. Há somente a indicação clara que não será surpreendido aquele que for encontrado vigilante.
Padre Ferdinando Maria Capra pertence à Ordem dos Clérigos Regulares de São Paulo (Barnabitas) e serve no Rio de Janeiro (RJ).