Reflexão do Evangelho – Mateus 13, 16-17

A celebração litúrgica dos pais de Maria Santíssima ajuda-nos a tomar consciência do privilégio de podermos usufruir, em toda a sua plenitude, da riqueza da “verdade e da graça que nos vieram por Jesus Cristo” (Jo 1,17). Conhecemos o privilégio de podermos desfrutar de tudo aquilo que foi dado a Maria que, “para ser digna habitação do seu Filho, foi concebida sem mancha de pecado original”. A alegria de podermos “ver e ouvir aquilo que muitos profetas e justos desejaram ver e ouvir e não viram nem ouviram” tem o seu comentário nas palavras de Jesus, quando exclama: “Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra… porque revelaste estas coisas aos pobres e pequeninos” (Mt 11,25). Temos que ambicionar chegarmos a viver, na sua plenitude, aquilo que se manifestou, em todo seu esplendor de vida, na fé, esperança e caridade, em Maria Santíssima que, desde a sua concepção, se tornou  morada do Pai e do Filho, no Espírito Santo.

Padre Ferdinando Maria Capra pertence à Ordem dos Clérigos de São Paulo (Barnabitas) e serve no Rio de Janeiro (RJ).