Com a graça de Deus estamos no mês vocacional, tempo propício para meditarmos e rezarmos por todos nós cristãos que buscamos, por vocação, imitar a nosso Mestre na santidade. De fato, o fim último de toda vocação é: a SANTIFICAÇÃO! Quer no matrimônio, quer na vida Sacerdotal e Religiosa.

De maneira especial, os chamados a vida presbiteral sentem brotar em seu coração o desejo de ser um alter Christus (isto é, um outro Cristo) e resolvem, por meio da sua total liberdade e após um período de discernimento, ingressar no Seminário, assim, o candidato deseja assumir todas as consequências.

Mas, quais as consequências? A mais dolorosa é a de ter que sair do seio familiar, seguida do abrir mão da segurança que a família concedia para ir a uma lugar que não sabemos como será. Ademais, o sacerdote abdica a ter sua própria família, a ter o que é seu. A vida de uma candidato ao sacerdócio, bem como a do sacerdote é de constante renúncia. Quiçá impregnado por estes pensamentos foi que Santo Agostinho escreveu, ao se referir aos sacerdotes, anotando que é um serviço de amor.

Em suma, a dedicação de um sacerdote é sempre para e pelo o outro. O padre nunca nos abandona, exemplo disso está sendo neste período de pandemia, em que a humanidade sofre com este vírus, no entanto, nosso Senhor nos chama atenção para observarmos os sinais do nosso dia a dia e percebemos que não estamos sós. Os sacerdotes, alter Christus, nunca nos abandonaram neste período de desgraças, pelo contrário, continuaram nos apontando “os bens que são eternos” (Oração do 17º Domingo do Tempo Comúm). Por essa razão, faz-se necessário rezarmos por àqueles que deixaram tudo em prol do Reino de Deus para, como dissera nosso fundador, Santo Antônio Maria Zaccaria, correr como loucos para Deus e para o próximo, pois, são eles que recebem tudo o que não podemos dar a Deus. Que Maria Santíssima interceda sempre por todos os sacerdotes.